Familiares e autoridades seguem mobilizados em busca de pistas sobre o paradeiro da estudante
O desaparecimento de Ana Beatriz Portela, de apenas 13 anos, tem comovido moradores de Hidrolândia, na Região Metropolitana de Goiânia, e mobilizado autoridades locais. A adolescente foi vista pela última vez na tarde de quarta-feira (5), quando saiu de casa com o objetivo de comprar um lanche. Desde então, não retornou nem deu novas informações consistentes sobre seu paradeiro.
Segundo o relato da mãe, Ana Camila Portela, a jovem teria informado que iria até o supermercado. Entretanto, câmeras de segurança confirmaram que ela foi a uma padaria próxima, onde realizou uma compra. Pouco depois, Ana Beatriz recebeu uma ligação telefônica e, a partir desse momento, sua movimentação se tornou um mistério.
Contato inicial gera dúvidas
A família relatou à imprensa local que, minutos após o sumiço, tentou entrar em contato com a adolescente. Ela chegou a atender uma videochamada, durante a qual exibiu apenas o rosto e afirmou estar na casa de uma amiga, mas se recusou a dizer o endereço. Na sequência, enviou áudios dizendo que estava bem, porém sem detalhar onde se encontrava nem com quem estava.
O comportamento incomum despertou preocupação, já que, de acordo com a mãe, Ana Beatriz tinha o hábito de sair por curtos períodos e sempre retornava com rapidez. A demora levou a família a registrar um boletim de ocorrência, iniciando oficialmente as buscas.
Investigação em andamento
O caso está sob responsabilidade da Delegacia de Polícia de Hidrolândia. O delegado Sérgio Henrique Alves afirmou que, até o momento, as apurações indicam características de um desaparecimento voluntário, havendo indícios de que a jovem teria deixado o lar por vontade própria.
Ainda conforme o delegado, a adolescente teria demonstrado insatisfações pessoais relacionadas ao convívio familiar. Essa possibilidade tem direcionado as primeiras linhas de investigação, embora outras hipóteses sigam sendo avaliadas.
Mesmo que a polícia considere o sumiço como voluntário, as autoridades tratam o caso com cautela, ressaltando a prioridade de localizar Ana Beatriz para garantir sua integridade física e emocional.
Preocupação crescente
A ausência de novas informações tem angustiado familiares, amigos e a comunidade, que têm utilizado as redes sociais para divulgar fotos e pedir ajuda. Moradores da região também realizam buscas pelos arredores, na tentativa de encontrar alguma pista.
Especialistas reforçam que, durante a adolescência, conflitos familiares, emoções intensas e decisões impulsivas podem desencadear situações de risco. Por isso, alertam para a importância do diálogo constante dentro de casa e da oferta de suporte psicológico aos jovens.
Expectativa de desfecho seguro
Familiares seguem esperançosos pelo retorno de Ana Beatriz e pedem que, caso alguém tenha informações, entre em contato com a polícia. Qualquer detalhe pode ajudar no avanço das investigações.
O caso reforça a necessidade de atenção às vulnerabilidades que afetam adolescentes em todo o país, seja no ambiente doméstico, escolar ou social. Autoridades pedem cautela e colaboração da população enquanto seguem empenhadas em localizar a jovem.