Uma tragédia abalou o município de Ibitirama, no interior do Espírito Santo, na noite deste sábado (8 de novembro). Um pai e duas crianças — o filho e a enteada — morreram atropelados por um caminhão na rodovia ES-185, enquanto caminhavam em família a caminho da igreja.
As vítimas foram identificadas como Ailson Ribeiro, de 68 anos, João Pedro Hugo Ribeiro, de 1 ano, e Lavinya Ap Hugo Ribeiro, de 6 anos. Segundo informações da Polícia Militar, o grupo seguia pela margem da estrada quando foi atingido violentamente pelo caminhão.
A mãe das crianças, que também caminhava com eles, foi atingida, mas sobreviveu ao impacto. Ela foi socorrida com ferimentos e levada para o hospital da região, onde segue sob cuidados médicos e em estado de choque pela perda da família.
De acordo com relatos de testemunhas, o motorista do caminhão fugiu do local sem prestar socorro. As autoridades iniciaram buscas logo após o acidente, mas até o momento o condutor não foi localizado. A Polícia Civil abriu uma investigação para identificar o veículo e o responsável pela tragédia.
Equipes de resgate foram acionadas imediatamente. Ailson chegou a ser socorrido em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos. Já as crianças morreram no pronto atendimento de Ibitirama, pouco tempo após darem entrada na unidade de saúde.
A notícia causou profunda comoção na cidade, especialmente entre os fiéis da igreja que a família frequentava. Nas redes sociais, moradores e amigos expressaram tristeza e revolta com o ocorrido. “Eles estavam indo adorar a Deus… e perderam a vida dessa forma tão cruel”, escreveu uma moradora.
A prefeitura local também emitiu uma nota lamentando o acidente e prestando solidariedade aos familiares das vítimas.
O caso está sendo tratado como homicídio culposo na direção de veículo automotor, com omissão de socorro. A Polícia Civil informou que utiliza imagens de câmeras de segurança e testemunhos para localizar o caminhão envolvido.
A tragédia serve de alerta sobre a importância da segurança nas rodovias e do respeito à vida — especialmente em áreas urbanas e próximas a comunidades rurais, onde muitas famílias ainda caminham pelas margens das estradas.