Criança apresentou complicações graves e precisou ser transferida para hospital especializado em outro estado
Um caso dramático mobilizou equipes médicas e o Corpo de Bombeiros em Catalão, no sudeste de Goiás, na tarde de quinta-feira (13). O menino João Pedro, de 9 anos, foi atacado por um enxame de abelhas e sofreu mais de 1.500 picadas, segundo relatos da mãe, Rebeca Amorim. O número impressionante de ferroadas colocou a vida da criança em risco imediato.
Quando os bombeiros chegaram ao local, João Pedro foi encontrado sentado e consciente, porém com o corpo coberto por picadas, especialmente na cabeça e no pescoço, o que agravou ainda mais o quadro.
Corrida contra o tempo
O menino foi conduzido ao Pronto-Socorro da Santa Casa de Misericórdia de Catalão, onde recebeu os primeiros cuidados emergenciais enquanto os bombeiros monitoravam seus sinais vitais. A equipe médica realizou rapidamente a limpeza das picadas e avaliou a gravidade do envenenamento.
Devido ao estado crítico, decidiu-se pela transferência imediata para um hospital de maior complexidade. João Pedro foi então encaminhado para o Uberlândia Medical Center (UMC), em Uberlândia, Minas Gerais, onde passou a receber tratamento intensivo.
Criança precisou de diálise e intubação
Segundo a mãe, o menino está internado na UTI e precisou ser submetido à diálise, indicando que o veneno liberado pelo ataque pode ter afetado os rins. Para proteger as vias aéreas – considerando a alta quantidade de picadas na cabeça e no pescoço – a equipe médica também optou por intubá-lo.
O subtenente Wisner, do Corpo de Bombeiros, explicou que o ataque ocorreu por volta das 12h40, no bairro Dona Almerinda. João Pedro teria corrido atrás do cachorro da família e chegado até uma grota próxima a uma área de mata, onde acabou cercado pelo enxame. As abelhas teriam reagido ao se sentirem ameaçadas.
Bombeiros fazem alerta à população
A corporação reforça que moradores de regiões próximas a matas e vegetações devem adotar cuidados redobrados. Colmeias podem estar em locais ocultos e movimentos bruscos podem desencadear ataques coletivos, gerando risco grave, especialmente para crianças e idosos.