O universo digital amanheceu em choque. A morte repentina da influenciadora e nutricionista Diana Arêas, de 39 anos, expôs uma sequência de fatos inquietantes, que se desdobraram em menos de 24 horas e ainda são envoltos em perguntas que ninguém sabe responder — ou não quer.
Com mais de 200 mil seguidores e uma presença constante nas redes sociais, Diana era reconhecida por seu discurso voltado ao bem-estar. Mas nos bastidores, algo estava em colapso. Registros oficiais revelam que, na quarta-feira (13), ela deu entrada no Hospital Geral Ferreira Machado (HFM), em Campos dos Goytacazes (RJ), com cortes profundos nos pulsos e no pescoço. A gravidade dos ferimentos exigiu suturas imediatas.
Mesmo diante do estado físico fragilizado e de risco evidente, a influenciadora deixou o hospital sem autorização médica. Não houve registro de acompanhante, escolta familiar ou orientação formal da equipe de saúde. Diana simplesmente saiu — e a vida que ela tinha restou para trás junto com os prontuários.
Poucas horas depois, a narrativa tomou contornos ainda mais perturbadores. Na quinta-feira (14), por volta do meio-dia, o Corpo de Bombeiros retornou a um chamado, desta vez no condomínio Unique Towers, onde a influenciadora morava. Os militares encontraram Diana já sem sinais vitais, na área comum do prédio. Nenhuma tentativa de reanimação foi possível.
A morte deixou amigos e seguidores perplexos. Na véspera — no mesmo dia em que foi atendida no hospital pelos cortes — Diana havia publicado vídeos nas redes sociais. Nas imagens, ela aparece sorrindo, participando de atividades em uma ONG e mencionando planos para novas ações sociais voltadas ao cuidado com idosos. Passou uma imagem de normalidade, esperança e rotina — exatamente no dia em que seu corpo físico mostrava o contrário.
Esse contraste brutal entre o que era visível e o que estava oculto vem alimentando especulações e indignação. Como alguém gravemente ferida, instável e em atendimento emergencial conseguiu deixar o hospital sem barreiras? Alguém a ajudou a sair? Alguém sabia que ela precisava de proteção — e ignorou?
Até agora, as autoridades não se posicionaram sobre eventuais responsabilidades do hospital ou de terceiros. O corpo da influenciadora foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passa por exames que podem definir se houve ação de terceiros, negligência, automutilação prévia à internação, ou se as lesões contribuíram diretamente para a causa da morte.
A Polícia Civil investiga os acontecimentos entre o momento em que Diana deixou o hospital e o instante em que seu corpo foi localizado no condomínio. Cada minuto desse intervalo pode carregar a resposta que faltou à família, aos seguidores e à própria mulher que tinha milhares de espectadores — e ainda assim, sofreu em absoluto silêncio.
O caso permanece em apuração, e enquanto a perícia trabalha, a pergunta continua ecoando: quem falhou com Diana primeiro — o mundo virtual que a venerava ou o mundo real que não a amparou?