Servidora pública é morta a pauladas pelo namorado e filha faz triste desabafo: “Minha mãe me ensinou a viver tudo, menos sem ela”

A morte da servidora pública Nádia Gonçalves de Aguiar, de 47 anos, chocou o estado de Goiás nesta semana. Ela foi brutalmente espancada a pauladas pelo então namorado, Jonas Alves, de 28 anos, em plena via pública, no distrito de Rosalândia, em Bela Vista de Goiás, na região metropolitana de Goiânia. O crime aconteceu na segunda-feira (13/10) e revoltou moradores e internautas.

Nas redes sociais, a filha de Nádia, Yanne Aguiar, desabafou sobre a perda devastadora. “Perdi minha mãe para o feminicídio da forma mais brutal existente. A justiça será feita, mas não trará minha mãe de volta. Algum dia espero compreender o porquê disso tudo”, escreveu.

Yanne descreve a mãe como a “luz da família”. Em uma série de publicações emocionantes, ela fala sobre o amor e o carinho que recebia da servidora pública. “Minha mãe era extremamente amada, carinhosa, estrela da família. Estava na melhor fase da vida dela. Trabalhava, se sustentava sozinha. Me deu a melhor criação possível. Ela me ensinou a viver tudo, menos sem ela”, lamentou.

Suspeito foi preso e confessou o crime

Após denúncias de moradores, a Polícia Militar localizou Jonas escondido em uma propriedade rural em Rosalândia, ainda na noite de segunda-feira. Ele tentou fugir pela mata, mas foi encontrado quando tentava escapar com ajuda de um veículo. Levado à Delegacia de Aparecida de Goiânia, confessou o crime e afirmou que a agressão teria acontecido após uma discussão motivada por um par de óculos.

Segundo a Polícia Civil, apesar de localizado pela PM na segunda, Jonas só teve a prisão preventiva decretada na terça-feira, e irá responder por feminicídio.

Comoção e revolta

O caso gerou grande repercussão nas redes sociais, onde internautas pedem justiça e cobram leis mais rígidas para crimes de violência contra a mulher. Amigos e familiares de Nádia descrevem a servidora como uma mulher alegre, guerreira e cheia de sonhos — todos interrompidos de forma cruel.

Enquanto o processo segue na Justiça, a filha de Nádia promete lutar para que a memória da mãe não seja esquecida. “Ela não será apenas mais um número nas estatísticas. Ela era minha mãe, minha melhor amiga, minha base”, declarou Yanne.

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