O caso que comoveu o Paraná ganhou um novo desdobramento após a conclusão da primeira análise pericial no corpo do menino Arthur da Rosa Carneiro, de apenas 2 anos, encontrado sem vida no rio Tibagi após cinco dias desaparecido. A Polícia Científica confirmou que não foram identificadas marcas visíveis de violência, informação que pode mudar a linha de investigação do caso.
Arthur desapareceu na última quinta-feira, após ser visto pela última vez próximo ao rio. Desde então, equipes de bombeiros, voluntários e autoridades locais se mobilizaram em uma intensa operação de busca. Na quarta-feira seguinte, o corpo da criança foi localizado no rio, dando fim a uma angústia que mobilizou toda a comunidade.
De acordo com os peritos responsáveis pela análise inicial, não foram encontrados sinais externos de agressão. Essa constatação abre espaço para a possibilidade de que a morte tenha sido causada por afogamento acidental, embora nenhuma hipótese esteja totalmente descartada no momento. A confirmação oficial sobre a causa da morte dependerá dos exames laboratoriais complementares.
Os pais de Arthur foram até a Polícia Científica para realizar a coleta de material genético, procedimento necessário para o reconhecimento formal do corpo. Ainda assim, o avô da criança já havia identificado o neto momentos antes com base em características físicas.
O estado avançado de decomposição do corpo impediu que fosse realizado um velório aberto, o que torna o momento ainda mais doloroso para a família. O sepultamento será feito assim que os trâmites legais forem concluídos, em uma cerimônia restrita aos familiares.
A Polícia Civil segue investigando as circunstâncias do desaparecimento e da morte da criança. Apesar da ausência de marcas de violência, os investigadores reforçam que só após a conclusão do laudo completo será possível afirmar com certeza o que aconteceu. O objetivo é esclarecer os fatos com responsabilidade e respeito à dor da família.
Enquanto isso, a comoção cresce nas redes sociais e na cidade. Moradores e desconhecidos de várias regiões do país têm enviado mensagens de solidariedade e condolências, lamentando a partida tão precoce de uma criança que, mesmo com pouco tempo de vida, deixou uma marca profunda de amor e esperança em todos que acompanharam o caso.
Neste momento, a comunidade se une para dar apoio à família e clamar por justiça — ou, ao menos, por respostas que possam trazer algum conforto diante de uma perda irreparável.