“Eu não sabia a idade”: homem é preso em flagrante por manter relação conjugal com criança de 11 anos

Um homem de 24 anos foi preso em flagrante na cidade de Matupá (MT), acusado de manter uma relação conjugal com uma criança de apenas 11 anos. O caso veio à tona após uma denúncia anônima encaminhada à Polícia Civil, que imediatamente iniciou as investigações.

De acordo com as autoridades, a denúncia indicava que o suspeito mantinha contato com a menina nos fins de semana. Durante as apurações, os policiais descobriram que a criança, na verdade, vivia permanentemente com o homem, configurando convivência conjugal irregular.

Prisão em flagrante

Na última terça-feira (21), equipes da Delegacia de Matupá se dirigiram até a residência do suspeito. Ao chegarem ao local, encontraram o homem almoçando ao lado da criança na varanda da casa.

Durante a abordagem, o acusado admitiu o relacionamento e confessou a convivência conjugal, alegando, porém, que “não sabia a idade da menina”. Familiares do homem, que também estavam no local, confirmaram a relação entre os dois.

Diante dos fatos, o suspeito recebeu voz de prisão em flagrante e foi encaminhado à delegacia. Após audiência de custódia, o juiz determinou sua prisão preventiva.

Investigação e providências

As autoridades ainda não divulgaram a identidade do homem nem o estado de saúde da vítima. O caso foi encaminhado aos órgãos de proteção à criança e ao adolescente, que devem acompanhar o acolhimento da menor e garantir suporte psicológico e social.

Não há informações, até o momento, sobre a possível responsabilização de familiares ou de outras pessoas envolvidas.

Entenda o crime

De acordo com o Código Penal Brasileiro (artigo 217-A), manter relação sexual ou conjugal com menores de 14 anos é considerado estupro de vulnerável, independentemente de consentimento.

A legislação parte do princípio de que crianças e adolescentes não possuem maturidade emocional ou discernimento suficientes para consentir em práticas sexuais, sendo, portanto, vítimas de exploração.

Casos como este reforçam a importância da vigilância comunitária, do cumprimento de denúncias e do apoio às vítimas, especialmente em situações que envolvem vulnerabilidade e manipulação emocional.

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