Após discursão, homem joga a esposa no mar cheio de tubarões e acaba preso

Um episódio de violência doméstica em alto-mar terminou com a prisão de Douglas Scott Naeher, 60 anos, acusado de tentar matar a esposa durante um passeio de pesca na costa da Flórida. O caso, que ganhou repercussão nacional, ocorreu a cerca de 33 milhas náuticas (aproximadamente 61 quilômetros) de Bean Point, na região de Anna Maria Island.

Segundo os relatos presentes nos documentos judiciais, o casal estava em uma embarcação particular quando uma discussão começou após a linha de pesca se romper. A partir deste momento, Naeher teria iniciado uma sequência de agressões que colocaram a vida da esposa em risco.

🔹 Vítima foi jogada ao mar e arrastada pela embarcação

A mulher relatou às autoridades que foi empurrada para fora do barco pelo menos duas vezes, ficando sozinha na água enquanto o marido manobrava a embarcação. Em determinado momento, ela teria sido arrastada pela lancha, sofrendo diversos ferimentos pelo impacto com a água e com partes da estrutura.

Ainda de acordo com o depoimento, a vítima chegou a fingir estar inconsciente na tentativa de interromper os ataques, temendo não sobreviver. Mesmo ferida, conseguiu posteriormente alcançar a costa e pedir ajuda.

🔹 Prisão imediata e investigação em andamento

Após o pedido de socorro, agentes foram acionados e realizaram a prisão imediata do suspeito. Registros oficiais indicam que Naeher teve a fiança negada e permanece detido enquanto aguarda julgamento.

As autoridades destacaram que a investigação continua para esclarecer a dinâmica completa do ocorrido e reunir provas sobre as agressões e possível intenção de homicídio. A vítima deve passar por avaliações médicas e receber apoio psicológico após o trauma sofrido.

🔹 Caso reacende debate sobre violência doméstica

A repercussão do episódio abriu espaço para novas discussões sobre violência doméstica nos Estados Unidos, especialmente em situações em que vítimas estão isoladas e com poucas chances de pedir ajuda — como em viagens, embarcações ou áreas remotas.

Grupos de proteção às mulheres reforçaram a importância de denunciar sinais de agressividade e solicitar apoio especializado antes que episódios de violência escalem.

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