Um caso registrado em Garça, no interior de São Paulo, acendeu um alerta entre autoridades de saúde e moradores da região. Um homem foi internado após apresentar sintomas de intoxicação supostamente causada pelo consumo de uma água mineral da marca Mineratta. Diante da suspeita, o lote do produto foi imediatamente apreendido, e a venda temporariamente suspensa no município.
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o ocorrido e informou que o paciente recebeu atendimento médico e já se encontra fora de perigo. No entanto, como medida de precaução, a população foi orientada a não consumir nenhuma garrafa da marca até que o caso seja totalmente esclarecido.
“As equipes de fiscalização já apreenderam parte do lote e continuam atuando para localizar o restante. Nossa prioridade é garantir a segurança da população”, declarou o secretário de Saúde Pedro Scartezini.
A empresa DBG Distribuidora de Bebidas Garça, responsável pela distribuição da marca na cidade, informou por meio de nota que tomou conhecimento do caso pelas redes sociais. Segundo o comunicado, a empresa afirma seguir rígidos padrões de controle de qualidade e diz estar colaborando com as autoridades.
“Desde o primeiro momento, estamos tomando todas as providências cabíveis, tanto no acompanhamento do consumidor envolvido quanto na verificação do lote mencionado, em conjunto com o fabricante”, diz o texto divulgado pela distribuidora.
Até o momento, não há confirmação laboratorial de que a água estivesse realmente contaminada, nem indicação de qual substância poderia ter causado o mal-estar. Somente os exames periciais poderão apontar a origem do problema.
O caso rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões. Enquanto alguns usuários trataram a situação com humor, criando memes sobre a “água misteriosa”, outros demonstraram preocupação, especialmente após os recentes episódios de intoxicação por metanol que chocaram o país e levaram diversas marcas de bebidas a serem investigadas por adulteração criminosa.
As autoridades reforçam que, embora não haja motivo para pânico, é importante que a população verifique a procedência dos produtos consumidos e notifique imediatamente os órgãos responsáveis em caso de qualquer reação adversa.
A investigação segue em andamento e novos esclarecimentos devem ser divulgados nos próximos dias.