História de Adriana ganhou repercussão e emocionou colegas e familiares
A tarde desta quarta-feira, 19 de novembro de 2025, terminou de forma profundamente triste para familiares e amigos de Adriana Mendes da Silva, 32 anos, que perdeu a vida em um acidente na BR-116, no bairro Tatuquara, em Curitiba. A identificação da vítima foi confirmada poucas horas depois pelas equipes de segurança e resgate que atenderam a ocorrência.
Adriana era agente penitenciária, natural de Macapá (AP), e trabalhava havia anos no sistema prisional do Paraná. Ela era descrita por colegas como uma profissional dedicada, responsável e admirada por todos que conviviam com ela. O dia que terminou em tragédia era, também, um dos mais especiais da sua história: Adriana estava de mudança para a casa própria recém-adquirida em Fazenda Rio Grande, um sonho construído com esforço e muito trabalho.
Segundo testemunhas, Adriana seguia com uma amiga na garupa da motocicleta, além de duas caixas contendo cães de pequeno porte — parte da mudança. Por volta das 13h, ao trafegar entre veículos em um trecho de trânsito carregado, ela perdeu o controle da moto e caiu na pista. Na sequência, ocorreu a colisão que resultou em sua morte.
Equipes do Siate e do Corpo de Bombeiros chegaram rapidamente ao local, mas Adriana já não apresentava sinais vitais. A amiga que estava com ela sofreu ferimentos nos braços e pernas, foi socorrida consciente e levada a um hospital da região, onde permanece fora de risco. Os dois cachorrinhos também foram resgatados com vida.
A BR-116 precisou ser parcialmente bloqueada durante o atendimento à ocorrência e à perícia, resultando em congestionamento por várias horas. Somente no final da tarde o tráfego foi totalmente normalizado.
Nas redes sociais, a notícia da morte de Adriana gerou comoção. Mensagens emocionadas foram publicadas por colegas, familiares e amigos tanto do Paraná quanto do Amapá, sua terra natal. Muitos recordaram sua dedicação ao trabalho, seu amor pelos animais e o entusiasmo que transmitia ao falar da conquista da casa própria.
“Ela estava realizando o maior sonho da vida dela. Não dá para acreditar”, escreveu uma colega. “Uma pessoa de alma leve, coração grande. Foi muito amada aqui e continuará sendo.”
O corpo de Adriana foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Curitiba, já liberado para a família. O velório está sendo realizado na Capela Eixo Sul, em Almirante Tamandaré. O sepultamento ocorrerá em Macapá, conforme o desejo da família, que viaja para acompanhar o traslado.
A história de Adriana deixa uma reflexão sobre como sonhos, luta e esperança movem tantas vidas — e como a rotina das grandes rodovias pode ser imprevisível. Hoje, amigos e parentes se despedem não apenas de uma profissional exemplar, mas de uma mulher que tinha um futuro inteiro pela frente e que será lembrada com carinho por todos que fizeram parte da sua caminhada.