Luto: Cantora gospel tem morte confirmada e deixa comunidade evangélica devastada

A comunidade gospel está em luto após a morte de Adriana Lázara, cantora de 28 anos, natural de Niquelândia (GO), que faleceu na última terça-feira, 25 de novembro. A notícia abalou amigos, familiares e admiradores que acompanharam, ao longo dos últimos três anos, sua luta silenciosa e persistente contra um câncer ósseo.

Adriana estava internada desde o início do mês no Hospital do Câncer, em Goiânia. Apesar do tratamento intenso e das dificuldades que enfrentou, ela permaneceu firme em sua fé e continuou compartilhando mensagens de esperança e louvor nas redes sociais, inspirando milhares de pessoas mesmo em meio à dor.

Nas últimas semanas, porém, seu quadro clínico sofreu uma piora significativa. O agravamento coincidiu com um episódio profundamente difícil em sua vida pessoal: a morte do pai, Geraldo Gomes da Silva, aos 63 anos, vítima de câncer no intestino e no fígado. Os familiares relatam que Adriana estava muito abalada emocionalmente, e mesmo debilitada insistiu em comparecer ao velório para se despedir. Logo após a cerimônia, sentiu-se mal e precisou ser levada novamente ao hospital.

Desde então, seu estado de saúde passou a se deteriorar rapidamente. De acordo com relatos da família, Adriana foi intubada após sofrer uma parada cardíaca na noite de segunda-feira (24). Ela entrou em coma e não resistiu às complicações decorrentes do tratamento e do desgaste físico acumulado ao longo dos anos de luta.

Adriana não tinha filhos e era casada. Nas redes sociais, era comum vê-la mencionar o marido com carinho, e os seguidores também se referiam a ele afetuosamente como “o cheiroso da Adriana”, apelido que se tornou uma marca entre os fãs. A relação dos dois era frequentemente citada como exemplo de união em meio às adversidades.

Mais do que sua voz marcante, Adriana será lembrada pela postura de coragem e espiritualidade. Mesmo lidando com diagnósticos, sessões de tratamento e momentos de dor, ela seguia cantando em cultos e compartilhando sua rotina de fé, mostrando que, apesar da enfermidade, não havia deixado de acreditar em dias melhores.

O velório aconteceu nesta quarta-feira, 26 de novembro, em uma igreja de Niquelândia. A despedida reuniu familiares, amigos, líderes religiosos e admiradores que vieram agradecer, pela última vez, pela vida e pelo louvor que Adriana ofertou ao mundo.

Sua história — marcada por convicção, sensibilidade e resiliência — permanece como testemunho de uma fé que nunca se apagou, mesmo quando seu corpo já não encontrava forças. A memória de Adriana continuará ecoando não apenas nas músicas que interpretou, mas na forma como tocou vidas com sua alegria, humanidade e devoção.

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