Menina de 4 anos morre nos braços da mãe após receber alta médica

Uma triste ocorrência comoveu os moradores de Praia Grande (SP) no último domingo (26). A pequena Mikaella Lino Martins, de apenas quatro anos, faleceu nos braços da mãe, Bruna Lino, após ter recebido alta de duas unidades de saúde da cidade. O caso despertou grande comoção e levantou questionamentos sobre os protocolos de atendimento em situações pediátricas.

De acordo com informações registradas no boletim de ocorrência, Mikaella havia sido levada para atendimento médico apresentando febre e inchaço nos pés. Mesmo com os sintomas persistentes, a menina foi liberada sem que fossem realizados exames mais aprofundados. A mãe, preocupada, seguiu as orientações médicas e levou a filha para casa, acreditando que se tratava de algo simples.

No entanto, horas depois, durante uma festa em São Vicente, o quadro de saúde da criança se agravou rapidamente. Mikaella sofreu uma parada cardiorrespiratória e precisou de socorro urgente. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas e realizaram manobras de reanimação por cerca de 20 minutos, mas, infelizmente, a menina não resistiu.

Segundo o registro policial, Mikaella apresentava cianose nas extremidades, um sinal de que o sangue não estava sendo devidamente oxigenado. A causa oficial do falecimento ainda não foi divulgada e deve ser determinada após os exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML).

A família vive agora um momento de profunda dor e busca entender o que realmente aconteceu. A mãe, abalada, relatou que a filha era uma criança alegre, cheia de energia e muito querida por todos. Amigos e vizinhos também expressaram solidariedade e apoio nas redes sociais, lamentando a perda precoce.

O caso reacende o debate sobre a importância de uma avaliação médica mais minuciosa em crianças com sintomas persistentes, especialmente quando há sinais de inflamação ou alterações físicas perceptíveis. Especialistas reforçam que sintomas aparentemente leves podem indicar condições mais sérias, e que o olhar atento da equipe médica pode fazer toda a diferença em situações emergenciais.

Enquanto as investigações continuam, a comunidade de Praia Grande se une em orações pela família de Mikaella. A história da menina de quatro anos serve como um lembrete doloroso da importância de cuidado, empatia e atenção redobrada no atendimento à saúde infantil — uma missão que deve ser tratada com o máximo de sensibilidade e responsabilidade.

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