Mulher é presa suspeita de tirar a vida do marido com vitamina de banana envenenada

Um caso de morte por envenenamento voltou a chocar o Rio de Janeiro nesta sexta-feira (24), quando a Polícia Civil prendeu Íris Maria Soares da Silva, suspeita de ter matado o marido, Rogério Maurício Moreira da Gama, com uma vitamina de banana misturada com veneno.

De acordo com as investigações, o crime aconteceu no dia 15 de fevereiro deste ano e teria sido minuciosamente planejado pela suspeita. Íris e Rogério, que trabalhavam juntos na Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb), no bairro de Irajá, Zona Norte da capital, vinham enfrentando constantes desentendimentos conjugais.

Conforme apuração da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Íris teria colocado chumbinho — um veneno ilegal de uso proibido no país — dentro da bebida preferida do marido. Pouco tempo depois de ingerir a vitamina, Rogério passou mal, apresentando fortes dores abdominais, náusea e vômito.

Ele chegou a ser levado para uma unidade de saúde, mas morreu no dia seguinte. O laudo médico apontou intoxicação por substância química como a causa da morte, o que levantou as primeiras suspeitas de envenenamento.

A investigação reuniu depoimentos de familiares, amigos e colegas de trabalho do casal. Segundo testemunhas, a relação entre os dois era marcada por brigas e discussões frequentes, e Íris teria confidenciado a conhecidos o desejo de se separar.

Com base nas provas e no histórico do casal, os investigadores representaram pela prisão da suspeita, cumprida nesta sexta-feira (24). A mulher foi detida em casa, sem apresentar resistência, e levada para prestar depoimento.

Durante o interrogatório, Íris negou as acusações, afirmando que o marido teria passado mal após comer fora. No entanto, os laudos periciais e a análise de mensagens trocadas entre o casal reforçam a tese de crime premeditado.

A Polícia Civil agora trabalha para identificar a origem do veneno e confirmar se Íris contou com ajuda de terceiros para executar o crime.

O caso, que mistura traição, vingança e envenenamento doméstico, causa forte repercussão pela frieza da execução e por ter ocorrido dentro de um contexto de convivência familiar.

Rogério Maurício tinha 44 anos e era descrito por amigos como um homem trabalhador e tranquilo. A prisão preventiva de Íris foi decretada, e ela permanece à disposição da Justiça.

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