Polícia revela possível causa de acidente com ônibus que tirou a vida de 17 pessoas

A investigação sobre o grave acidente envolvendo um ônibus de turismo que resultou em 17 mortos e 17 feridos na noite de sexta-feira (17 de outubro) no Agreste de Pernambuco avança com indícios de falha mecânica, segundo informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O veículo tombou no quilômetro 127 da rodovia BR‑423, entre os municípios de Saloá e Iati (PE), em um trecho conhecido como “Serra dos Ventos”, com via sinuosa e pouca iluminação. De acordo com os relatos iniciais, o ônibus acessou a contramão, colidiu com rochas às margens da via, retornou ao sentido correto, atingiu um barranco de areia e tombou.

Principais indícios

  • O motorista passou no teste do bafômetro e não estava alcoolizado.

  • Ele relatou que percebeu uma possível ausência de freio pouco antes do acidente, o que será checado pela perícia.

  • O veículo transportava aproximadamente 40 pessoas — acima das 30 registradas na lista de passageiros — o que indica possível excesso de lotação.

  • A documentação do ônibus estava regularizada e era um veículo de fretamento autorizado.

  • A estrutura da curva, trechos de serra e iluminação reduzida também podem ter contribuído para a gravidade do acidente.

O que está sendo apurado

A PRF e peritos da polícia científica de Pernambuco montaram equipes para realizar um levantamento detalhado da cena, incluindo drone e scanner para mapear o local e entender a dinâmica do sinistro. A investigação busca confirmar se a falha mecânica — possivelmente nos freios — foi elemento determinante ou se erro humano, condições da via ou excesso de lotação também tiveram papel relevante.

Consequências e próximos passos

As vítimas fatais já foram identificadas por meio de perícia papiloscópica e tiveram os corpos liberados às famílias. A via já foi liberada para o tráfego após interdição das equipes de resgate e investigação. A conclusão dos laudos periciais, que deve levar cerca de 30 dias, vai apontar as causas exatas – o que será fundamental para eventuais responsabilizações.

A tragédia reforça a necessidade de monitoramento rigoroso de veículos de transporte de pessoas, especialmente em regiões de risco, e a importância de condições adequadas de manutenção, habilitação e fiscalização.

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