VIDEO: Identificada empresária encontrada morta; detalhes no corpo chamaram atenção da polícia

A tranquilidade habitual da madrugada de domingo (16) em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Espírito Santo, foi rompida por uma descoberta que mergulhou a cidade em choque e desconfiança. O corpo da empresária Cláudia Cristina da Silva Fernandes, 53 anos, foi encontrado em uma área isolada do bairro IBC, próximo ao próprio veículo, em meio à vegetação fechada. O cenário, descrito pelas equipes que atenderam à ocorrência, foi tão impactante quanto perturbador.

A localização do corpo gerou imediata mobilização das forças de segurança. Moradores que passavam pelo local se depararam com a cena e acionaram a polícia. O achado revelou não apenas a morte repentina de uma mulher conhecida na comunidade empresarial, mas também uma série de elementos que apontam para uma madrugada repleta de acontecimentos sombrios — e, possivelmente, violentos.

A perícia inicial levantou a hipótese de que Cláudia possa ter sido atingida pelo próprio carro. No entanto, essa possibilidade está longe de ser conclusiva. O automóvel foi encontrado com o porta-malas amassado e vidros abertos, detalhes que levantam suspeitas de uma ação com dinâmica agressiva e não acidental. Especialistas da Polícia Científica avaliam cada detalhe para reconstruir linha por linha do que realmente aconteceu no local.

A análise de imagens de câmeras de segurança próximas ao ponto da ocorrência adicionou mais tensão ao caso. Os registros mostram Cláudia chegando sozinha durante a madrugada, dirigindo um carro escuro. Poucos minutos depois, uma caminhonete branca entra na mesma rua — veículo que, segundo a polícia, é usado pelo marido da vítima. O vídeo revela que a caminhonete permanece parada por alguns minutos e depois deixa o local em marcha à ré, movimento considerado incomum e que acentuou as suspeitas.

Clique aqui para assistir ao VIDEO

Familiares relataram aos investigadores que o casal vivia um processo de separação após mais de 30 anos juntos. Ambos administravam uma empresa no município. Pessoas próximas afirmaram que Cláudia demonstrava empolgação com planos para o futuro e mantinha uma postura leve e afetiva, sem sinais de desconforto emocional.

Após a morte, o suspeito teria deixado a caminhonete na casa da filha. O veículo continha vestígios considerados relevantes pela perícia. O homem, no entanto, não foi localizado. Ele deixou a cidade utilizando outro automóvel, posteriormente encontrado em Anchieta sem o motorista — mais um elemento que gerou inquietação e reforçou o clima de mistério.

O caso está sob responsabilidade da Delegacia de Cachoeiro, que segue analisando imagens, perícias e depoimentos para elucidar cada etapa do episódio. A investigação trabalha com a possibilidade de crime, e as autoridades tratam o caso como prioridade diante do grau de repercussão e da brutalidade percebida no cenário da morte.

Não há informações confirmadas sobre o velório e sepultamento. Enquanto isso, a comunidade vive entre luto e indignação, na expectativa de respostas que expliquem a madrugada que transformou a vida de Cláudia — e de todos ao seu redor — em um enigma de dor, silêncio e suspeitas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *