VÍDEO: Morre idoso de 72 anos que foi ‘atropelado’ por cachorro que corria na rua; caso serve de alerta

Um episódio ocorrido no interior de São Paulo voltou a chamar atenção para os cuidados necessários ao circular por áreas urbanas, especialmente quando envolve pessoas idosas. Antônio Romão, de 72 anos, faleceu quatro meses após sofrer uma queda provocada por um cachorro que corria pela rua, em Piacatu (SP). O desfecho trouxe grande comoção e levantou discussões sobre prevenção e responsabilidade no cuidado com animais domésticos.

O acidente aconteceu no dia 7 de agosto e foi registrado por câmeras de segurança próximas ao local. Nas imagens, é possível ver Antônio caminhando tranquilamente quando dois cães aparecem correndo pela via. Em determinado momento, um dos animais passa muito perto do idoso e acaba o desequilibrando. A queda foi imediata, fazendo com que Antônio batesse a cabeça no chão.

Logo após o ocorrido, moradores da região prestaram os primeiros socorros e acionaram a equipe médica. O idoso foi levado ao pronto-socorro, onde recebeu atendimento emergencial, incluindo dez pontos na cabeça. Exames posteriores apontaram ainda uma fratura no nariz, o que exigiu sua transferência para a Santa Casa de Araçatuba.

Durante a internação, os médicos constataram que a queda havia causado danos graves, resultando na perda dos movimentos e da sensibilidade do pescoço para baixo. Antônio permaneceu hospitalizado desde então, recebendo cuidados intensivos. Apesar dos esforços das equipes de saúde ao longo dos meses, seu estado não apresentou melhora significativa, e o falecimento foi confirmado agora em dezembro.

A família relatou que o tutor do cachorro envolvido na ocorrência afirmou que o animal teria escapado de casa de maneira inesperada e não tinha costume de circular pela rua. O caso foi registrado oficialmente como morte acidental, e o corpo do idoso foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

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Moradores da cidade e internautas que acompanharam o caso reforçaram a importância da responsabilidade na guarda de animais domésticos. Situações como essa, embora incomuns, podem ocorrer quando os pets têm acesso livre às ruas, colocando em risco tanto os animais quanto pedestres.

Especialistas destacam que cães soltos podem se assustar facilmente, correr sem direção clara ou reagir a estímulos repentinos — e isso é suficiente para provocar acidentes, especialmente envolvendo idosos, que são mais vulneráveis a quedas devido à fragilidade natural da idade.

A história de Antônio serve como um lembrete da necessidade de manter vigilância sobre os animais de estimação e reforça a relevância de pequenos cuidados no dia a dia. Atitudes simples, como garantir portões bem fechados e uso de coleiras ao sair, podem evitar riscos e preservar vidas.

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