VIDEO: Pai de aluno que levou mais de dez facadas dentro de escola faz desabafo impactante

O que deveria ser uma manhã comum de aula em uma escola de Fortaleza (CE) acabou se transformando em um episódio que mobilizou pais, estudantes e profissionais da educação. Na terça-feira, 2 de dezembro, um adolescente de 15 anos foi surpreendido por um colega dentro do banheiro do Colégio Christus Sul 3, onde acabou ferido durante um ataque inesperado. O caso rapidamente gerou grande repercussão e reacendeu discussões sobre segurança no ambiente escolar e cuidados relacionados à saúde emocional dos estudantes.

O pai do jovem, o comerciário Haig Adamian Júnior, relatou ter recebido uma ligação que nenhum responsável espera receber. A notícia de que o filho havia sido ferido dentro de um espaço visto como seguro o deixou profundamente abalado. Ele conta que, ao chegar ao colégio, se deparou com ambulâncias, equipes médicas, policiais e uma grande movimentação, descrevendo a cena como uma das mais difíceis de sua vida.

Segundo informações fornecidas pelo pai e por testemunhas, o agressor — um aluno da mesma idade — teria atacado o adolescente no banheiro da escola. Educadores que tentaram intervir também sofreram lesões leves durante a ação. O agressor foi levado à Delegacia da Criança e do Adolescente, onde o caso foi registrado como ato infracional análogo à lesão corporal.

Ainda não há confirmação oficial sobre o objeto utilizado no ataque, embora familiares afirmem que se tratava de um instrumento cortante portátil. O pai da vítima ressaltou que os adolescentes não tinham convivência próxima e que sequer se conheciam, reforçando o caráter inesperado da situação. Ele também destacou que o filho sempre estudou na instituição e nunca havia enfrentado conflitos semelhantes.

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Em nota, o Colégio Christus informou que os envolvidos estão fora de risco e que a equipe escolar está oferecendo apoio psicológico às famílias, aos funcionários e aos estudantes que presenciaram a ocorrência. As aulas foram temporariamente suspensas para que a equipe escolar pudesse reorganizar o ambiente e prestar assistência emocional adequada.

Alguns responsáveis afirmaram que o aluno autor do ataque já demonstrava comportamentos que mereciam acompanhamento, mas essa informação ainda não foi confirmada pelos órgãos oficiais. A situação levantou um debate amplo sobre a importância de observar sinais de sofrimento emocional entre jovens, além da necessidade de fortalecer protocolos de prevenção dentro das instituições de ensino.

O episódio destaca a urgência de promover diálogo aberto sobre saúde mental, acolhimento e segurança escolar. Pais, educadores e profissionais da área têm reforçado que a construção de um ambiente mais atento e cuidadoso é essencial para evitar episódios semelhantes e garantir que os estudantes se sintam protegidos e amparados

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