Vigilante é morto a tiros enquanto trabalhava em loja das Casas Bahia na Zona Sul de São Paulo

A noite desta quarta-feira (12) foi marcada por violência e tristeza na Zona Sul de São Paulo. O vigilante Marcelo Jorge Silva de Souza, de 48 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça enquanto trabalhava em uma unidade das Casas Bahia, localizada na Avenida Dona Belmira Marin, no bairro Grajaú.

Segundo informações da Polícia Militar, o crime aconteceu de forma rápida e fria. Dois homens em uma motocicleta chegaram ao local por volta das 21h. Um deles desceu do veículo, entrou na loja e foi diretamente em direção ao vigilante, sem dizer uma palavra sequer. Em seguida, efetuou um único disparo na cabeça de Marcelo, que caiu imediatamente.

Após o disparo, o criminoso roubou a arma de trabalho da vítima e fugiu do local junto com o comparsa, que aguardava do lado de fora com a motocicleta ligada. Toda a ação durou poucos segundos e foi registrada por câmeras de segurança, que agora estão sendo analisadas pelos investigadores.

Equipes de resgate foram acionadas rapidamente, mas, ao chegarem, constataram que o vigilante já estava sem vida. A área foi isolada pela Polícia Militar até a chegada da perícia técnica, responsável por coletar vestígios e analisar o cenário do crime.

O caso foi registrado no 101º Distrito Policial (Jardim das Imbuías), que conduz as investigações. De acordo com as autoridades, a principal linha de apuração até o momento é de que o crime tenha sido uma execução planejada, possivelmente com o objetivo de roubar a arma do vigilante.

Marcelo Jorge era conhecido por ser um profissional dedicado e tranquilo, segundo colegas de trabalho. A notícia de sua morte gerou comoção entre familiares e amigos, que pedem justiça e esperam que os autores sejam identificados o quanto antes.

Moradores da região relataram preocupação com o aumento da criminalidade e a sensação de insegurança que atinge o bairro, principalmente durante a noite.

A Polícia Civil segue analisando as imagens das câmeras de monitoramento da loja e de estabelecimentos próximos, na tentativa de identificar os suspeitos e a rota de fuga. Até o momento, ninguém foi preso e a motivação exata do crime segue em investigação.

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